UM GOSTO DE AMOR AINDA...
Maysa Machado
Tudo dentro da gente explodindo
A vida, a dúvida, o amor, o medo.
O tempo roendo. Corroendo.
Ratazana faminta o tempo.
Gritando: De hoje não passa.
Passou.
Em muito se enganou o tempo
Quanto poder tem o amor!
Só a morte rivaliza seu dom.
Gosto de você.
Sinto falta de você.
Gosto das suas imperfeições.
Há uma parte em mim
Que está morre não morre
Procuro enterrar devagarzinho
Pra não tomar susto nem sentir vergonha
É que não houve despedida, nem aviso, nem conversa, nem suspiro.
Nadinha, nadinha de nada.
E, não houve surpresa. Sempre soube
Na sabedoria da vida
Que seria assim, sem palavra.
A seco, cortante, sem ensaio
Sem motivo, sem perrengue pouco.
Fim do tempo definitivo.
Mato os dias... E as noites crescem ao redor.
Santa Teresa, 11 de março de 2013.
Quanto poder tem o amor!
Só a morte rivaliza seu dom.
Gosto de você.
Sinto falta de você.
Gosto das suas imperfeições.
Há uma parte em mim
Que está morre não morre
Procuro enterrar devagarzinho
Pra não tomar susto nem sentir vergonha
É que não houve despedida, nem aviso, nem conversa, nem suspiro.
Nadinha, nadinha de nada.
E, não houve surpresa. Sempre soube
Na sabedoria da vida
Que seria assim, sem palavra.
A seco, cortante, sem ensaio
Sem motivo, sem perrengue pouco.
Fim do tempo definitivo.
Mato os dias... E as noites crescem ao redor.
Santa Teresa, 11 de março de 2013.
As águas de março, se iniciam pra fechar o verão! Haja raio e trovão!
Um abraço calmo.
Maysa
Maysa