As rosas
Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.
in Dia do Mar, 1947
No site da Biblioteca Nacional de Portugal - aqui - você encontra o espólio de SOPHIA, selecionei um poema dos anos quarenta.
Um abraço
Maysa
4 comentários:
Bom para começar o dia.
Abração, Maysa!
Berzé
Berzé
Viver dói. Assim os poetas ensinam. A beleza está em toda parte até nos silêncios que a alma nos impõe.
bj
Maysa
Lindo!
abraços, Maysa!
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