segunda-feira, 16 de maio de 2011

SOPHIA de MELLO BREYNER ANDRESEN- AS ROSAS



As rosas

Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.

in Dia do Mar, 1947


No site da Biblioteca Nacional de Portugal - aqui - você encontra o espólio de SOPHIA, selecionei um poema dos anos quarenta.


Um abraço

Maysa


4 comentários:

Berzé disse...

Bom para começar o dia.
Abração, Maysa!
Berzé

Maysa disse...

Berzé

Viver dói. Assim os poetas ensinam. A beleza está em toda parte até nos silêncios que a alma nos impõe.
bj
Maysa

Marta Bellini disse...

Lindo!

abraços, Maysa!

Marta Bellini disse...
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