Maysa Machado
Desde sempre
borboletas encantam, colorem as manhãs, os olhares atentos e os corações leves.
Agora mesmo, uma serelepe amarelinha pousou na primavera carmim, que cismou em
florir na janela do segundo andar. Magra e esguia é minha conhecida há
muitos anos. Fui eu que a plantei num vaso grande. Econômica floresce, fazendo a
festa em meu coração. Criou condições para um ninho, e nem a tempestade forte,
nem seus galhos finos, derrubaram a real construção de uma passarinha.
As duas se
encontraram porque a primeira é curiosa e tem asas. A segunda, perfume e seiva de vida.
Alimento puro - flor que é.
Coloridas e vibrantes,
cada qual tem seu mistério pra existir. Ambas, alegram e devolvem–me não a
dimensão embotada, escondida, de viver o dia a dia. Trazem-me, realimentando
o espírito, a beleza do momento. O fugaz, que mágico devolve essência e
esperança. Solidão fértil.
Nesse encontro presenciado por mim, reacende a energia e um novo olhar pra perceber o caminho entre o Ser e o Outro, que está do lado de fora.
Nesse encontro presenciado por mim, reacende a energia e um novo olhar pra perceber o caminho entre o Ser e o Outro, que está do lado de fora.
Santa Teresa, 25 de abril de 2012
Um abraço a todos! Em pleno outono carioca, temperaturas amenas...
2 comentários:
Maysa,amiga,
Passeando por aqui,
Seu texto > sutil como as flores...
leve como as asas das borboletas...
saudável como bom vinho.
Brindemos à vida!
martha
Marthinha,
brindemos à vida todos os dias ! Os momentos para saudá-la são poucos. Agradecendo nos tornamos mais suaves e amorosos.
Beijo
Maysa
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