Oh! Solitários tempos modernos...
Maysa Machado
Pouco a pouco, tento descobrir o que esse estranho tem a me
oferecer. As expectativas não são muitas, mas que é difícil esperar por uma
simples e básica comunicação, lá isso é. Tomar a iniciativa, nem pensar.
Provo de imediato, essa estranheza. Conhecido desassossego
me invade. Embora, não o assuste pedindo, reclamando. Tenho a certeza que não
ia adiantar em nada. Fico firme, apenas o ignoro, e tento viver sem ele. Falta,
sinto de verdade do que o antecedeu.
Mais difícil, ainda.
E, também, me indago como vamos ficar
daqui pra frente? Sim, porque o passado é carta jogada fora, pane definitiva. E,
se o futuro, ainda, não nos pertence, esse presente parece ameaçador.
Ele é como é. E eu não sei, ainda, como ele é!
Meninas e meninos, meus amigos que são... Socorro, ele me
ouve! Coisa mais rara, ser ouvida nos dias atuais. Estou ficando, mais envolvida...
Rsrs
Não encontro o jeito certo de tocá-lo.
Insisto. O tempo precioso escoa. A ansiedade toma conta de mim.
Desculpem, mas ele tocou e vibrou... Chamadas perdidas? Não!
Não. Vou atender.
... E não volto tão cedo.
... E não volto tão cedo.
Santa Teresa, 11 de junho de 2012
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