segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

LÁ SE FOI MOACYR...









Lá se foi Moacyr... Com seus olhos claros, de um olhar arguto, sorriso doce, e generosidade tamanha para ler... Incentivar, aconselhar aos que amam escrever. Saudade em mim profunda. Relembro seu prazer em falar sobre a escrita, de todos os gêneros percorridos em sua obra.

Conhecemo-nos, ele professor eu aluna, numa oficina de Crônica, na Estação das Letras. Tivemos esse privilégio. Talvez o horário, ou resultado de pouca divulgação éramos três inscritas. Tímida e trêmula li meus textos... Atento ele destacava pontos positivos; preciosos para mim esses momentos de convívio e aprendizagem. Jamais o esqueci, jamais vou esquecê-lo. Ali, em sala de aula, recuperou com entusiasmo o gênero de um texto de minha autoria, admitido tempos antes, por mim, e a contragosto, como crônica. Ele me fez feliz ao afirmar: - Isto aqui é um conto, introspectivo, um conto! ... Prossiga.

Leio triste e orgulhosa, a dedicatória deixada em seu livro - Manual da Paixão Solitária- seu “recado” fala na dimensão humana. Simples, apaixonado e pulsante, vivo, criativo, mordaz.

Dimensão de sua alma rica, gentil, que a fama não alterou hábitos nem propósitos. Dedicado leitor... Dedicado escritor.

Reproduzo, aqui, o belo texto de José Castello, escritor e colunista, do Caderno Prosa e Verso, do jornal O Globo - UM ESCRITOR COM AS LUVAS DA FANTASIA - com extrema sensibilidade nos conta um pouco sobre a vida e a obra de Moacyr Scliar.

E, aqui, para os que tiverem curiosidade reproduzo uma crônica lida por mim, para ele, em nossa oficina.

Com pesar, porém agradecida, abraço a todos.

Maysa

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