quarta-feira, 27 de junho de 2012

DE ÃO EM ÃO...Maysa M.
















DE ÃO EM ÃO...
                               
                                                Maysa M.


Aumentativos às vezes
São menos que exageros.
E bem mais que quantidade.
Em outras nem aumentativos são.
Com ãos faço sonhos acontecerem.
Num simples juntar de mãos.

Experimento sons e surge a canção...
Faço o peito alegre e a leveza
 os pés saltarem ...do chão.
O que a vida nos traz
Ano após ano?
Tecendo fios prateados e rios de expressão...
Do bom e variado:
Suaves emoções. 
E inda assim, paixões de perdição.


Santa Teresa, 27 de junho de 2012


Abraço

Maysa

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O INVERNO DO MEU TEMPO- CARTOLA E ROBERTO NASCIMENTO

Foto Marcelo Gonçalves - Ipanema outubro 2010















Saudando o inverno carioca.




Sabem todos que o Inverno começou, aqui no Hemisfério Sul. Adoro a estação. Contava minha mãe que nasci num Domingo , com sol luminoso... rsrs É desse comentário materno que encontro mil maneiras para buscar o sol no ...


O INVERNO DO MEU TEMPO, composição lírica de Cartola e Roberto Nascimento.Uma pérola para começar nosso inverno de 2012.


http://www.youtube.com/watch?v=MgufIRemMrc


Grande abraço e ótima fruição.
Maysa

terça-feira, 19 de junho de 2012

PERFORMANCE EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE, DA VIDA - MARTHA PIRES FERREIRA







Para os Amigos do Face e do Blog O Ninho e a Tempestade:

Convido-os para ler, curtir e seguir! A Performance de Martha Pires Ferreira.



http://cadernoaquariano.blogspot.com.br/2012/06/performance-rio-20.html





"Onde estiver participe colocando TERRA nas Plantas A Mãe Natureza agradece ! "
martha

Grande abraço a todos

Maysa

sábado, 16 de junho de 2012

O SOM NOSSO DE CADA DESPERTAR - Maysa Machado





O SOM NOSSO DE CADA DESPERTAR

                                                                                               Maysa M.


As grandes cidades são barulhentas, impessoais e, quase sempre, é muito difícil encontrar um canto pra chamar de seu.
O lugar onde moro, ainda, é bucólico, mas está perdendo o sossego encantador que oferecia. O bairro de Santa Teresa já reflete a especulação imobiliária, e esta avança pela cidade, sobretudo do centro para a zona sul.
Obras por todos os lados, engarrafamentos no asfalto, buzinas por aqui, nas ladeiras, até bem pouco, com jeito de interior.
Não desperto mais! Há muito sou arrancada dos sonhos e travesseiros pela poluição sonora e sua prima irmã— a falta de educação do homem urbano.
Todos sabem que os carros, através de seus proprietários, disputam os espaços com os demais habitantes. Não adianta pagar os impostos, somos obrigados a constatar que nossos direitos não são respeitados, e mais que isso, são ignorados.
Estacionamentos irregulares, sobre calçadas, ou em áreas de manobra, dificultam o acesso, o ir e vir dos moradores. As ladeiras são íngremes e os carros, velhos ou novos, ocupam o lugar do indivíduo idoso ou recém nascido.
 O proprietário fecha a porta, guarda as chaves e o problema começa para o vizinho. O dele está resolvido.
É impressionante como, outra vez, essa categoria urbana relevante — os proprietários de carros— batem com força as portas e as malas de seus veículos. Nada os faz lembrar que seus vizinhos têm direito ao silêncio, nas primeiras horas da manhã e na alta madrugada; podem estar descansando, trabalhando.
Pense duas vezes se pretende morar em casa ... As garagens que os prédios possuem fazem toda a diferença!
Aos, excessivamente, barulhentos vem se juntar os DJs, nas casas de festas, muitas sem fiscalização por parte das autoridades do município. A ausência de tratamento acústico obriga os moradores ao suplício dos elevados decibéis. Não menos ruidosos são os operários da construção, ou os prestadores de serviços vários. Tudo é realizado aos berros.
A cidade sofre com os exageros de grande parte dos que acordam cedo, por obrigação.E  os pássaros batem asas para bem mais longe...
 Você é o prejudicado: Se calar ou reclamar. Os novos sem noção — irão sempre além, no quesito desrespeito.
Como faz falta a boa e velha educação das escolas primárias, da minha cidade. O ser urbano merece receber noções de cidadania e compartilhar boas idéias e maneiras.

Santa Teresa, 16 de junho de 2012.

PS: Cliquem aqui, para ler um pouco sobre o impacto da poluição sonora na sobrevivência das espécies. 

http://www.domtotal.com/noticias/detalhes.php?notId=440480


Grande abraço

Maysa








quarta-feira, 13 de junho de 2012

SANTO ANTONIO -




Santo Antônio - Carybé
Óleo sobre Tela 1982
34,5 X 24,0 cm


Em seu dia, Salve Antônio !
Os pensamentos dispersos, os problemas cotidianos não nos levam ao Convento de Santo Antônio. Lugar bonito que faz parte do meu caminho, bem defronte ao Largo da Carioca, no Centro do Rio. Mas a voz de Bethânia acentua o encanto e celebra o dia. Viva Santo Antônio!
Querem ouvir ?
Cliquem aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=NT6qD-uflbY&feature=related


Abraço

Maysa

terça-feira, 12 de junho de 2012

DIA DOS NAMORADOS - Maysa Machado






 DIA DOS NAMORADOS
                                                                  Maysa Machado

  Hoje é mais um dia. Parece igualzinho aos outros, mas não é. Dentro do seu coração, se você é bem amada (o), há uma alegria que se mistura às novas expectativas.
 O mistério de cada instante é íntimo, perceptível para cada um... unicamente. Há uma preparação no ar. A vida todo dia repõe sua essência, a pressa nos faz ignorá-la.
  Dizem que do lado de fora, nos outros, estão os ensinamentos, parte só é verdade... Se você não se aplicar em se conhecer, vai custar a chegar ao outro. O caminho pode, e deve ficar livre de preconceitos e fórmulas rígidas. A vida, e nós mesmos, somos um desafio às regras desumanas para a convivência.
 Conheço um jeito que subverte qualquer desencanto e injustiça. Precisa atitude: Ame.
  Feliz Dia de Hoje. 

Um abraço com alegria.
Maysa

segunda-feira, 11 de junho de 2012

OH! SOLITÁRIOS TEMPOS MODERNOS...



Oh! Solitários tempos modernos...

                                                       Maysa Machado

Pouco a pouco, tento descobrir o que esse estranho tem a me oferecer. As expectativas não são muitas, mas que é difícil esperar por uma simples e básica comunicação, lá isso é. Tomar a iniciativa, nem pensar.
Provo de imediato, essa estranheza. Conhecido desassossego me invade. Embora, não o assuste pedindo, reclamando. Tenho a certeza que não ia adiantar em nada. Fico firme, apenas o ignoro, e tento viver sem ele. Falta, sinto de verdade do que o antecedeu.
Mais difícil, ainda. 
E, também, me indago como vamos ficar daqui pra frente? Sim, porque o passado é carta jogada fora, pane definitiva. E, se o futuro, ainda, não nos pertence, esse presente parece ameaçador.
Ele é como é. E eu não sei, ainda, como ele é!
Meninas e meninos, meus amigos que são... Socorro, ele me ouve! Coisa mais rara, ser ouvida nos dias atuais. Estou ficando, mais envolvida... Rsrs
Não encontro o jeito certo de tocá-lo.
Insisto. O tempo precioso escoa. A ansiedade toma conta de mim.
Desculpem, mas ele tocou e vibrou... Chamadas perdidas? Não! Não. Vou atender.
... E não volto tão cedo.


Santa Teresa, 11 de junho de 2012


Um carinhoso abraço para os que passam por aqui!.

Maysa

quinta-feira, 7 de junho de 2012

NO JUBILEU DE DIAMANTE DA RAINHA DA INGLATERRA



 S.P.1968





No Jubileu de Diamante da Rainha da Inglaterra...

                                                                             Maysa Machado

Tempo chuvoso, Rio quieto e cinza... Notícias na TV ontem, no jornal hoje... Lembrei de meu único encontro com Lilibeth. Já tinha esquecido a surpresa.
A época? 1968. Início do mês de novembro. Não, não foi no Rio... Morava na cidade de S. Paulo.
Os anos bicudos da Ditadura, nem permitiram curtir, com leveza, o inusitado encontro.
Meu espírito, então, bem mais velho e sofrido desprezava o vigor da real juventude, não saboreou...
O local? O Edifício Itália. Esse sim, um lugar importante na vida da jovem plebeia... Que dali pra cá mudou tanto de rumo e continuará, espero, mudando para melhor!...
Lilibeth e eu (rsrs) nos encontramos no hall do Edifício. Eu tentava sair do prédio, ela, soberana, era conduzida pelas autoridades ao Terraço Itália.
Seu destino além de ser vista: A Vista Panorâmica da cidade. E que eu menina carioca, me emocionava e deslumbrava toda manhã, e em todo por do sol, naquelas alturas do trigésimo sétimo andar. A primeira mega cidade tem seu encanto! E a gente nunca esquece.
Pelas minhas contas Lilibeth, estava com a metade da idade que tem hoje. Eu, ora era uma jovem da geração 68, que não sentia muito tesão por realeza.
O bom da vida é que os pontos de observação e... prazeres mudam.
Acho a velhinha Lilibeth moderna e discreta, como convém a membros da realeza e a todas as velhinhas interessantes!
God save the Queen!

Um abraço saudoso para os que visitam o O Ninho...

Maysa