
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
TAPETES CONTADORES DE HISTÓRIAS - PASSARINHO À TOA

terça-feira, 7 de dezembro de 2010
QUE NOME TEM?

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
ERA UMA VEZ ...IMPRESSÕES E (IN)CERTEZAS
... Impressões e (in)certezas.
Uma vez ... Era uma vez.
Depois, cem vezes, depois
Ainda era uma vez...
Como a primeira.
Em cada vida os acontecidos
Resistem
Até os mais singelos...
Jamais serão apagados
Em suas singularidades
Reveladas.
Nenhum outro lugar será
Só meu, só teu.
Seremos iguais? Dois?
Nenhum outro desejo vão
nos acometerá mais...
Seremos íntimos e solenes
Dignos e imprecisos
Suaves e mortais.
Suaves e imprecisos
Dignos e mortais.
Santa Teresa, 28.11.2010
Meu abraço carinhoso e amoroso.
Maysa
domingo, 5 de dezembro de 2010
AMOR...ANTES DE TUDO
sábado, 4 de dezembro de 2010
IANSÃ - SANTA BÁRBARA

POLARIDADES - MARTHA PIRES FERREIRA
Martha Pires Ferreira
Flor Exótica
Polaridades
Uma coisa é o que se diz
Outra é como se diz.
Bipolaridades
como extremidade do bastão.
A ponta que toca o chão
não é a mesma na mão do caminhante.
Interação dos contrários
conduz à síntese.
Não há divisão.
(martha pires ferreira, 1979)
Quem quiser acompanhar os escritos e desenhos da Martha...belos , sensíveis e instigantes é só clicar aqui
Deixo meu abraço carinhoso
Maysa
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
GRACILIANO RAMOS

segunda-feira, 29 de novembro de 2010
CANÇÃO DO AMOR FUGAZ

Canção do amor fugaz
Maysa Machado
Amor assim do nada
Do de repente
Amanhecido na
Solidão desesperançada.
Gera desertos, miríades
Mais que todos
Os aconchegos imaginados.
Adormecido sem sonhos.
Envolto em fugacidades...
Meu corpo cede, tem sede
Cede, sede.
Quer oásis sem fugas
Quer todos os céus de puro brilho
Estrelados, ali
Por testemunho.
O melhor do amor resiste
Espera se apronta.
Promete alcançar a eternidade
Essência do que somos nós
...Frágeis em nossa humanidade.
Nesse percurso surgem medos
Todos os anseios acompanhados
Por imprevistos, enganos
Ah! Carece entrega.
O amor se assusta.
Se desconhece em
Sua aparência tão efêmera.
É paixão e nada mais.
Rio, Santa Teresa, 29.11.2010
A todos meu abraço
Maysa
sábado, 27 de novembro de 2010
CIDADE DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO

Se nossa cidade fosse apenas este belo cartão postal! Mas é tão mais. Aqui a gente nasce, vive, sonha, perde ilusões. Constrói a vida. Como desejamos que um dia voltasse a ser Maravilhosa!
Já temos o desgaste das horas passadas no trânsito, das omissões do poder público nas áreas prioritárias de educação e saúde, e agora, nas questões de segurança, novas horas em intensa apreensão, por todos, nos aguardam.
Uma Terra em Transe.
Não há paisagem nem corações do bem que resistam! Mas tudo passa! Nada é para sempre! Vai passar...
Enquanto isso governos e transmissões na TV constroem uma outra história para justificar o aparato militar e policial. Comentaristas e personalidades acadêmicas repetem banalidades ou versões peculiares sobre as causas dessa guerra. As políticas de Direitos Humanos são deturpadas. Frágil a nossa democracia.
Ai de ti Rio de Janeiro! Ai de nós cariocas!
Pagamos o elevado preço de tantos e tantos anos sem liberdades democráticas e quando as conquistamos não sabemos como nos livrar dos péssimos governantes, dos péssimos políticos, da péssima herança de violência e arbítrio militar- dos anos de chumbo- incrustada no imaginário policial. Da péssima herança que toda sociedade capitalista impõe.
Avançamos para um Estado policial? será essa a saída? As ruas vão continuar expondo a miséria, sob nossos olhares exauridos ou cegos por tanta injustiça social. Suportaremos mais hipocrisia e desapreço aos fatos históricos? É hora de repudiarmos o faz-de-conta premeditado e que não poderá ficar impune.
Ou vamos nos debruçar fundo em compreender os erros orientados pela sociedade capitalista excludente, submetida, neste transe, ao êxtase do espetáculo?
Business, business!
Varre-se tudo para debaixo do tapete, encontra-se alguns bodes expiatórios. Ninguém de boa vontade aceita as explicações veiculadas para os graves fatos. É hora de pagarmos mais uma fatura, de uma conta que não fizemos!
Quando esses políticos eleitos e reeleitos vão deixar os palanques e honrar os cargos para os quais foram indicados?
O povo solidário resiste.
Que o Domingo seja brando e o atual impasse resolvido sem grande derramamento de sangue.
Deixo meu abraço
Maysa
Aqui a gente nasce, vive, sonha, perde ilusões. Constrói a vida. Como desejamos que um dia voltasse a ser Maravilhosa!
Já temos o desgaste das horas passadas no trânsito, das omissões do poder público nas áreas prioritárias de educação e saúde, e agora, nas questões de segurança, novas horas em intensa apreensão, por todos, nos aguardam.
Uma Terra em Transe.
Não há paisagem nem corações do bem que resistam! Mas tudo passa! Nada é para sempre! Vai passar...
Enquanto isso governos e transmissões na TV constroem uma outra história para justificar o aparato militar e policial. Comentaristas e personalidades acadêmicas repetem banalidades ou versões peculiares sobre as causas dessa guerra. As políticas de Direitos Humanos são deturpadas. Frágil a nossa democracia.
Ai de ti Rio de Janeiro! Ai de nós cariocas!
Pagamos o elevado preço de tantos e tantos anos sem liberdades democráticas e quando as conquistamos não sabemos como nos livrar dos péssimos governantes, dos péssimos políticos, da péssima herança de violência e arbítrio militar- dos anos de chumbo- incrustada no imaginário policial. Da péssima herança que toda sociedade capitalista impõe.
Avançamos para um Estado policial? será essa a saída? As ruas vão continuar expondo a miséria, sob nossos olhares exauridos ou cegos por tanta injustiça social. Suportaremos mais hipocrisia e desapreço aos fatos históricos? É hora de repudiarmos o faz-de-conta premeditado e que não poderá ficar impune.
Ou vamos nos debruçar fundo em compreender os erros orientados pela sociedade capitalista excludente, submetida, neste transe, ao êxtase do espetáculo?
Business, business!
Varre-se tudo para debaixo do tapete, encontra-se alguns bodes expiatórios. Ninguém de boa vontade aceita as explicações veiculadas para os graves fatos. É hora de pagarmos mais uma fatura, de uma conta que não fizemos!
Quando esses políticos eleitos e reeleitos vão deixar os palanques e honrar os cargos para os quais foram indicados?
O povo solidário resiste.
Que o Domingo seja brando e o atual impasse resolvido sem grande derramamento de sangue.
Deixo meu abraço
Maysa
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
OS ACROBATAS - VINICIUS DE MORAES

Os acrobatas Subamos!
Subamos acima
Subamos além, subamos
Acima do além, subamos!
Com a posse física dos braços
Inelutavelmente galgaremos
O grande mar de estrelas
Através de milênios de luz.
Subamos!
Como dois atletas
O rosto petrificado
No pálido sorriso do esforço
Subamos acima
Com a posse física dos braços
E os músculos desmesurados
Na calma convulsa da ascensão.
Oh, acima
Mais longe que tudo
Além, mais longe que acima do além!
Como dois acrobatas
Subamos, lentíssimos
Lá onde o infinito
De tão infinito
Nem mais nome tem
Subamos!
Tensos
Pela corda luminosa
Que pende invisível
E cujos nós são astros
Queimando nas mãos
Subamos à tona
Do grande mar de estrelas
Onde dorme a noite
Subamos!
Tu e eu, herméticos
As nádegas duras
A carótida nodosa
Na fibra do pescoço
Os pés agudos em ponta.
Como no espasmo.
E quando
Lá, acima
Além, mais longe que acima do além
Adiante do véu de Betelgeuse
Depois do país de Altair
Sobre o cérebro de Deus
Num último impulso
Libertados do espírito
Despojados da carne
Nós nos possuiremos.
E morreremos
Morreremos alto, imensamente
IMENSAMENTE ALTO.
in Poemas, sonetos e baladas
in Antologia Poética
in Poesia completa e prosa: "O encontro do cotidiano"
Este poema é um dos meus preferidos . Na adolescência achava que a tradução de climax estava na estrofe em itálico. E com tanto individualismo como acreditar no amor?Na maturidade, malhereusemment, confirmo clímax, continua sendo a dois. Mais que isso: Alcançar o infinito só é possível através do êxtase que o amor oferece. Bom...Esse título é lindo:
Beijo nos que passam por aqui. Maysa |